12 / 11 / 2025 - 14h38
Homem é preso no Sul do Piauí acusado de aplicar "golpe do falso advogado’

 

Um homem foi preso na cidade de Geminiano, no Sul do Piauí, durante a Operação Alvará Fantasma, deflagrada nesta terça-feira (11) pela Polícia Civil de Santa Catarina, por meio da Delegacia de Combate a Estelionatos do Departamento de Investigações Criminais da Capital (DCE/DIC). A ação contou com o apoio das Polícias Civis do Mato Grosso do Sul e do Piauí. Ao todo, foram cumpridos 10 mandados de busca e apreensão e sete de prisão temporária nas cidades de Nova Andradina, Dourados, Campo Grande e Três Lagoas (MS), além do mandado de prisão em Geminiano, onde o suspeito foi localizado e detido por equipes da Polícia Civil piauiense.

Segundo o delegado Marcelo Barreto, o preso foi encaminhado para a Central de Flagrantes de Picos e, após audiência de custódia, transferido para a Penitenciária José de Deus Barros, onde permanecerá detido por cinco dias — prazo previsto para a prisão temporária. O delegado informou ainda que o período pode ser prorrogado pela autoridade policial de Santa Catarina.

Investigação

A investigação, iniciada em junho deste ano, em Florianópolis, revelou um esquema de estelionato conhecido como “golpe do falso advogado”, no qual criminosos se passavam por profissionais da área jurídica para enganar vítimas e obter pagamentos indevidos. Uma das vítimas catarinenses sofreu prejuízo de cerca de R$ 100 mil. De acordo com a Polícia Civil, os golpistas utilizavam aplicativos de mensagens e faziam uso de fotografias, nomes e registros reais da OAB para conferir credibilidade às abordagens. As vítimas eram convencidas a realizartransferências bancárias supostamente referentes a custas processuais ou alvarás judiciais, baseando-se em documentos falsificados com timbres e assinaturas simuladas do Poder Judiciário.

Durante as diligências, os agentes apreenderam o celular utilizado nas fraudes, além de outros aparelhos pertencentes aos suspeitos, que serão periciados para auxiliar nas investigações. A Justiça também determinou o bloqueio de R$ 300 mil em cada uma das 63 contas bancárias ligadas aos investigados. Os presos responderão pelos crimes de fraude eletrônica e associação criminosa.

Fonte:GP1

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