05 / 10 / 2025 - 10h37
Metanol: Entenda como é feita a análise de bebidas adulteradas
 
 
Metanol: Entenda como é feita a análise de bebidas adulteradas
“Esse processo garante materialidade jurídica às investigações e contribuirá para a responsabilização dos envolvidos na falsificação”, ressaltou o governo paulista, em nota divulgada neste sábado (4).
 
A criação de um gabinete de crise, na última terça-feira (30), intensificou as medidas de combate à falsificação de bebidas diante dos recentes casos de intoxicação por metanol.
 
A força-tarefa no estado tem a participação da Polícia Civil, Secretaria da Fazenda, Procon-SP e vigilâncias sanitárias estadual e municipal. Ao todo, foram 10 estabelecimentos com interdições - parciais ou totais - de forma cautelar, no estado, na última semana.
A partir dessas ações, é possível colher amostras de bebidas e verificar as suspeitas de contaminação por metanol. As etapas de análise das bebidas começam com a chegada das amostras ao Instituto de Criminalística, após fiscalização ou apreensão policial.
 
Os produtos são registrados e enviados ao Núcleo de Documentoscopia, que vai verificar sinais de adulteração em rótulos, selos e embalagens. Entre os equipamentos utilizados, está o Comparador Espectral de Vídeo, uma máquina que permite verificar alterações em lacres e marcas de impressão.
 
Após essa etapa, as garrafas são encaminhadas ao Núcleo de Química, onde ocorre a análise laboratorial do líquido. A comparação das amostras é feita com padrões originais fornecidos pelos fabricantes. O exame é capaz de detectar a presença de metanol e, se confirmado, quantifica a concentração.
“O processo é realizado sete dias por semana para acelerar os resultados diante da gravidade dos casos que vieram à tona nos últimos dias”, informou o estado. O laudo técnico da polícia científica é o documento que confirma a falsificação de uma bebida e se o nível de metanol encontrado é nocivo.
 
Fonte:AgênciaBrasil
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